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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PLANO PLURIANUAL – PPA


O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento estratégico das ações do Governo para um período de 4 anos. É um planejamento de médio prazo.
De acordo com o que dispõe o artigo 165, § 1º, da Constituição Federal, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
   -diretrizes: princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a alcançar os objetivos.
.-objetivos: discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de ações governamentais.
...- metas: quantificação, física ou financeira, dos objetivos.
...- as despesas de capital: despesas realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir um bem de capital. -Abrangem, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanente.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

BALANÇO PATRIMONIAL

 O balanço patrimonial da entidade é a relação de seus ativos, passivos e patrimônio
líquido em uma data específica, como apresentado nessa demonstração da
posição patrimonial e financeira.
Eles são definidos da seguinte maneira:
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e
do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Passivo é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos.
Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos
os seus passivos.
2.16 Alguns itens que correspondem à definição de ativo ou passivo podem não ser
reconhecidos como ativos ou passivos no balanço patrimonial porque não satisfazem
os critérios para reconhecimento nos itens 2.27 a 2.32. Em especial, a expectativa que
benefícios econômicos futuros fluam de ou para a entidade deve ser sufi cientemente
certa para corresponder aos critérios de probabilidade antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido.

sábado, 25 de agosto de 2012

BALANÇO PATRIMONIAL


O Balanço Patrimonial é a principal demonstração contábil de uma entidade, pois retrata a verdadeira situação financeira da companhia, no momento do encerramento do exercício.
No Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos patrimoniais que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Portanto, o Balanço Patrimonial representa a demonstração dos BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES de uma entidade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Empresas que cometeram fraudes contábeis


      São várias as empresas envolvidas em escândalos contábeis, pode citar o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) o caso da Enron-Compahia de energia e da World.com-segunda maior operadora de telefonia a distancia nos Estados Unidos, onde essas duas são empresas estrangeiras.
      No Brasil um dos grandes escândalos foi o do BNB, onde em matéria colocada no site da revista Isto é (05/12/2002) falava que: o presidente do BNB Byron Queiroz e outros seis diretores estão sendo acusados por crimes de: formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição e falsificação de vários balanços do banco. Além de fraudar balanços para beneficiar empresas amigas, Byron propositalmente deixou de cobrar dívidas, que provocaram um rombo de quase 7,5 bilhões, contraídas por empresários nordestinos com o BNB. Os desmandos administrativos no terceiro maior banco público do Brasil foram detectados pelos auditores do Tribunal de Contas da União e do Banco Central.
      As organizações perdem a credibilidade do mercado caso seja confirmado a ocorrência de fraudes, o que pode causar vários problemas, como os ocorridos nas empresas estrangeiras conforme pode ser observada em matéria publicadas no site da revista época (08/07/2002), tais como:
      Enron - A gigante americana do setor de energia que pediu falência em dezembro manteve US$ 3,9 bilhões em empresas de Wall Street, entre 1992 e 2001, classificando-os como “proteções financeiras” (hedge) em lugar de dívidas. Pelo menos US$ 2,5 bilhões desses recursos teriam sido aplicados nessas empresas nos três anos anteriores à falência da Enron, que à época já acumulava entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões em dívidas de curto e longo prazo.
      World. Com - A empresa teria lançado US$ 3 bilhões em registros contábeis irregulares para inflar seus lucros, no que pode ser classificado como um dos maiores casos de fraude corporativa da história. O artifício financeiro aumentou o fluxo de caixa e os lucros da companhia nos últimos cinco trimestres. A fraude foi descoberta durante uma investigação interna. O diretor financeiro da World.com, Scott Sulivan, foi demitido. No Brasil, a World.com controla a Embratel.
      De forma bastante simples, pode-se definir auditoria como levantamento, estudo análise sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas das demonstrações financeiras de uma entidade. (CREPALDI 2007).
      De forma mais ampliada o conceito de auditoria segundo Sá (1998. p. 25), Auditoria
            [...] é uma tecnologia contábil aplicada ao sistemático exame dos registros, demonstrações e de quaisquer informes ou elementos de consideração contábil, visando apresentar opiniões, conclusões, críticas e orientações sobre as situações ou fenômenos patrimoniais da riqueza aziendal, pública ou privada, quer ocorrido, quer por ocorrer ou prospectados e diagnosticados.
      
       A HSN consult 1999 examina como as fraudes são detectadas onde apresenta alguns dados relevantes, entre eles, o percentual considerável de 44% externa e auditoria interna, como os responsáveis pela identificação das fraudes nas empresas. “Se o auditor concluir que há fraude e/ou erro tem efeito relevante sobre as demonstrações contábeis e que isso não foi apropriadamente refletido ou corrigido, ele deve emitir seu parecer com ressalva ou opinião adversa. (CREPALDI, p.168, 2007).
      “O auditor sempre deve comunicar à administração da empresa auditada, descobertas envolvendo fraude dependendo das circunstâncias de forma verbal ou escrita”. (CREPALDI, 2007). O sigilo profissional normalmente impede o auditor de comunicar fraude/ e ou erros a terceiros. Todavia, em certas circunstancias, quando houver obrigação legal de fazê-lo, auditor poderá ser requerida à quebra do sigilo profissional.
      A gerencia geral de uma empresa tem a obrigação de apresentar as demonstrações contábeis e divulgações adequadas e compreensíveis à opinião pública. O parecer dos auditores sobre as demonstrações, é elemento fundamental no contexto de confiança as informações prestadas.
      As fraudes contábeis prejudicam o mercado por ser desonesta, fraudulenta e negativa para credibilidade da empresa, bom seria ser todos os empresários administradores gerentes das entidades, objetivassem em trilhar pelo o caminho da transparência e da honestidade, respeitando a normas estabelecidas em leis, enquanto isso não ocorra de forma generalizada, está na auditoria no papel do auditor descobrir quando essas leis não respeitadas corretamente.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Fraudes e Erros na contabilidade


      O termo fraude aplica-se a ato intencional de omissão, ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. (CREPALDI, 2007, p.161).
      A fraude é motivada pela intenção de ferir interesses alheios, resultando situações fictícias de contas, erros na classificação de despesa e receitas, omissão na movimentação de dinheiro, e outros atos falsos com intenção criminosa. Quando a contabilidade é usada para representar fatos fictícios, ou sem veracidade com o propósito de alguém em prejuízo de outrem, existe a fraude contábil.
      “O termo erro refere-se a atos involuntários não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.” (CREPALDI, 2007).
      Os erros se caracterizam por serem não intencionais nas demonstrações contábeis. Pode ser um erro de digitação (por exemplo, digitar 3500 ao invés de 5.300), de execução nos registros e elementos contábeis. Ou por desconhecimento das aplicações dos princípios contábeis (por exemplo, registrando a despesa de aluguel, somente após ser compensada, que ocorre no mês seguinte ferindo assim o principio da competência). Quanto mais complexas as operações das empresas, maior é a possibilidade de ocorrer erros, pois podem ocorrer interpretações incorretas das normas contábeis.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fraudes e erros contábeis



      Os casos de fraudes e erros contábeis vem aumentando nos últimos anos, atingindo mundialmente empresas públicas e privadas, em países desenvolvidos e emergentes como caso da Enron e da World.com nos EUA e a do Banco do Nordeste no Brasil. Esses acontecimentos acabam colocando em questão a transparência da empresa em relação à verdadeira realidade de sua situação financeira, muitas vezes ferindo até responsabilidade dos profissionais contábeis por tamanho o prejuízo causado no mercado mundial.
      Existe a fraude e o erro contábil, o primeiro é doloso e desonesto, o segundo involuntário e não intencional. As Fraudes causam grandes impactos na economia e na transparência do mercado financeiro, E a auditoria vem atuando como uma forma de prevenção e inibição desse delito tão prejudicial para o mundo dos negócios.  
    Com os grandes impactos causados pelas fraudes contábeis vem se procurando uma solução para combater esse ato criminoso, e a auditoria vem se mostrado a melhor maneira para coibir essas atitudes.
    

sábado, 18 de agosto de 2012

Apuração do 13º salário

A gratificação natalina, mais conhecida como 13º salário, foi criada pela lei nº 4.090/62 e regulamentada pelo decreto nº 57.155/65, que determina que todos os trabalhadores têm direito a uma gratificação salarial anual.
Essa gratificação corresponde a 1/12(um doze avos) de remuneração devida em dezembro, por mês de serviço no ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho do mês será considerada como 1/12(um doze avos para cálculo dessa gratificação).
Caso o contrato de trabalho seja instinto anterior ao mês de dezembro, essa gratificação será paga proporcional aos meses trabalhados. As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas no ato da quitação das verbas correspondentes ao 13º salário.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O Balanced Scorecard como instrumento para uma contabilidade estratégica

Nas últimas décadas, se tem questionado a adequação dos sistemas de informação contábil no novo ambiente produtivo. As novas necessidades informativas obrigam a dispor de sistemas contábeis dinâmicos e flexíveis, em constante evolução para manter níveis de adequação das mudanças. Neste contexto, aparece a contabilidade estratégica como um novo ramo da contabilidade, responsável por fornecer informação de apoio para a gestão estratégica, que supõe um avanço em relação aos sistemas de contabilidade de gestão que têm sido utilizados tradicionalmente pelas empresas.

A contabilidade estratégica é a necessária evolução da contabilidade de gestão, como resultado do processo de adaptação ao novo entorno empresarial, onde a globalização dos mercados, o aumento da competência, a importância crescente da figura do cliente, o novo enfoque baixo da perspectiva da cadeia de valor, o desenvolvimento tecnológico, a importância da qualidade, exigem níveis de informação adequados às novas decisões a tomar.

A contabilidade estratégica, com um enfoque globalizador, integral a longo prazo, tem como objetivo satisfazer esta exigência de mais e melhor informação para os gestores empresariais. Compreende a obtenção e análises de informação financeira de gestão para o segmento e revisão da estratégia, sobre o próprio negócio, sobre os mercados de produtos da empresa e sobre os competidores atuais e potenciais.

A gestão estratégica de custos é de importância fundamental, como destacam Shank (1989) e Shank & Govindarajan (1993), apud Souto & Rodrigues (2003), tendo uma visão mais ampla que a tradicional, ao esquematizar a gestão da empresa como um ciclo ou processo contínuo de quatro fases: formulação de estratégias, comunicação da mesma através da organização, colocar em prática a implantação da estratégia e desenvolvimento e implantação de controles para obter o êxito na consecução dos objetivos estratégicos.

A contabilidade estratégica fornece as ferramentas necessárias para a delimitação do modelo estratégico empresarial, no qual se fazem explícitas as variáveis relevantes sobre as que se quer decidir. Porém, obter informação sobre todos e cada um dos componentes do modelo estratégico não é suficiente; também é importante a coordenação desta informação com uma visão global, que determine os valores das interações e relacione entre estes componentes. Sem essa orientação integradora, a contabilidade estratégica dificilmente será efetiva.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

- Empresas do Setor Público que utilizam o BSC


No setor público mundial há alguns exemplos de implantação e sucesso do Balanced Scorecard: Economic Development Administration (U.S. Department of Commerce); U.K. Ministry of Defense; United States Army; o Estado de Washington, a Organização das Nações Unidas - ONU; etc.(Kaplan e Norton, 1997).  
         No Brasil temo o caso do Banco do Brasil onde O Programa de Ajustes 1995-1999 alterou a trajetória e estratégia do Banco do Brasil, estabelecendo-se a missão "ser o melhor Banco do Brasil" como condição para o sucesso de ser um banco público, com forte presença no mercado. Visando a implantação de um sistema de avaliação de desempenho mais adequado aos seus funcionários, o BB implantou o sistema de gestão estratégica Balanced Scorecard para auxiliá-lo nesta empreitada. Com isso acabou por gerenciar com a mesma dedicação e ao mesmo tempo, as demais perspectivas apresentadas no sistema (REZENDE, 2003).
            Resultado da Implantação do Balanced Scorecard: "Recebeu o Prêmio Nacional da Gestão Pública, ciclo 2003, faixa Ouro, promovido Pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o que reflete as melhorias alcançadas no processo de gestão do risco de crédito. É um resultado inédito para uma instituição financeira pública. O reconhecimento do BB ratifica a preocupação com a excelência de suas práticas de gestão e padrões de trabalho." (Banco do Brasil, 2006).

terça-feira, 14 de agosto de 2012

VANTAGENS DO BSC


            Uma das vantagens mais evidentes do BSC é a visão abrangente e sistêmica que oferece acerca das organizações. Isto porque permite a avaliação global do desempenho organizacional, a integração de objetivo de curto e longo prazo, bem como a integração de indicadores financeiros e não financeiros e ainda da óptica interna e externa da organização. Outra das grandes vantagens do método é o fato de constituir uma ferramenta que permite distribuir os diferentes recursos das empresas em função das iniciativas tomadas e ainda dos sectores mais carenciados.Também a forma como sintetiza as diversas realidades num documento de leitura simples, possibilitando uma leitura clara dos objetivo estratégicos das empresas e das estratégias delineadas, assim como o seu acompanhamento e monitorização no terreno constitui uma vantagem importante do BSC.( KAPLAN E NORTON, 1997)
Para Kaplan e Norton (1997) são vantagens do BSC:         
            Alinhamento de indicadores de resultado com indicadores de tendência;
            O BSC considera diferentes grupos de interesse na análise e execução da                      estratégia a se aplicada na empresa;
            Comunicação da estratégia;
            O BSC é direcionado e focado nas ações
            O BSC é um instrumento flexível e considera o planejamento estratégico um 
            ser vivo a ser testado e monitorado continuamente;              
            Alinhamento da organização com a estratégia;
            Promove a sinergia organizacional;
            Constrói um sistema de gestão estratégica e vincula a estratégia com o   planejamento e orçamento.

domingo, 12 de agosto de 2012

- Empresas Sem fins Lucrativos


            Segundo Kaplan e Norton (2004), a aplicação do Balanced Scorecard a organizações sem fins lucrativos tem sido uma das extensões mais significantes do conceito original, uma vez que se empenham em cumprir determinada missão, em vez de gerar resultados financeiros acima da média. Portanto, ainda mais do que as empresas que buscam o resultado financeiro, elas precisam de um sistema abrangente de indicadores não-financeiros e financeiros para motivar e avaliar seu desempenho.
            Alguns exemplos de entidades sem fins lucrativos que implantaram o Balanced Scorecard são: 
            Boston Lyric Opera (BLO) - o mapa estratégico da BLO mostra como é possível medir o desempenho organizacional, mesmo quando o resultado é tão intangível quanto uma bela música ou uma experiência estética. A BLO adotou o Balanced Scorecard após um período de rápido crescimento e sucesso, para que pudesse desenvolver uma estratégia clara para o futuro e que fosse facilmente compreendida e apoiada pelo Conselho de Administração e pelos diretores artísticos.( KAPLAN E NORTON, 2004).
            Teach For America (TFA) - a TFA recruta professores de âmbito nacional, entre alunos de cursos de graduação de nível superior, que durante 2 anos se dedicam a lecionar em escolas públicas urbanas e rurais. Seu mapa estratégico foi desenvolvido para representar os objetivos e direcionadores de seus 2 temas principais para a mudança social desejada pelos membros: 1º) ampliar a experiência educacional dos estudantes, através do exercício do magistério durante 2 anos; 2º) influenciar a reforma da educação fundamental, mediante decisões referentes à carreira e participação em atividades voluntárias. A TFA usou o mapa estratégico para atrair uma nova geração de doadores na sua missão, para alinhar o recrutamento de seu corpo de professores, de pessoal de apoio e de conselheiros, e também para concentra-se mais intensamente em atividades que suportam as iniciativas dos ex-alunos. (KAPLAN E NORTON 2004).

sábado, 11 de agosto de 2012

O Balanced Scorecard e a sociedade do conhecimento


            O recurso fundamental de uma economia baseada no conhecimento é a capacidade que tem toda organização para gerar novo conhecimento. O principal ativo de uma sociedade baseada no conhecimento é o conjunto de pessoas que trabalham nela, seu capital intelectual ou o conhecimento e a experiência que possuem, assim como sua capacidade para compartilhar seus conhecimentos.
            A gestão do conhecimento dá uma enorme importância aos ativos intangíveis e o modo de medi-los e gerenciar. Neste sentido, Tejedor (2003) diz que a gestão do conhecimento é uma filosofia que sustenta o BSC. Quando falamos de estratégia e de gestão, passamos de meios a objetivos ou finalidades, pois entramos no terreno dos resultados ou das conseqüências de ocupação ou trabalho de todos os colaboradores da organização. As possibilidades são imensas e de grande transcendência para a gestão das empresas e das organizações de todo tipo num futuro, já que é realidade para muitos que o BSC atua na filosofia que sustenta a sociedade do conhecimento, das tecnologias da informação e das comunicações em um novo conceito de estratégia que se tem criado neste ambiente, ao considerar como vital o papel dos ativos intangíveis no processo de criação de valores.
            A filosofia primária deste modelo de gestão se baseia em que só se pode gerenciar o que se pode medir e que o determinante do valor das empresas ou organizações está cada vez mais centrado nos ativos intangíveis que nos tangíveis. O outro princípio é que a medida de atuação baseada nos dados contábeis e financeiros não é suficiente, já que os aspectos financeiros a curto prazo não garantem o êxito futuro.
            O BSC é um modelo de gestão empresarial que atualmente vem criando prestígio nos meios empresarias preocupados com a gestão dos ativos intangíveis; é uma ferramenta de gestão com indicadores baseados em estratégias.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

BSC NA CONTABILIDADE GERENCIAL


De acordo com Kraemer (2001), com as constantes mudanças, as empresas não podem ter informações distorcidas. Se a sua contabilidade gerencial não estiver adequada aos novos tempos, você não terá como competir. Uma boa contabilidade gerencial não é receita para o sucesso, mas um pré-requisito.
            Kaplan & Norton (1997) dizem que os gestores precisam saber se a estratégia planejada está sendo executada de acordo com o plano, um processo simples de aprendizado. Mas mais importante que isso, precisam saber se as hipóteses fundamentais traçadas quando do lançamento da estratégia permanecem válidas. O BSC é uma inovação na teoria de contabilidade gerencial, pois reúne pontos simples, mas vitais que não estavam claramente articulados na literatura existente.
            O BSC é uma contribuição para a literatura de contabilidade gerencial porque repensa temas antigos, mostrando a vinculação entre pontos vitais que não estavam claramente articulados; mostra como esses conhecimentos estabelecidos podem ser articulados para serem aplicados aos tempos modernos, para atender às novas exigências; aumentando, assim, a compreensão do tema “vinculação entre estratégia e operação” e aperfeiçoando a literatura de contabilidade gerencial.( CAMPOS, 1998).

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O BALANCED SCORECARD E A CONTABILIDADE


Para Kaplan e Norton (2004), os sistemas de contabilidade, movidos pelos procedimentos e pelo ciclo do sistema de relatórios financeiros da organização, são demasiadamente tardios, agregados e distorcidos para terem relevância para as decisões de planejamento e controle dos gerentes. A utilização destes instrumentos é o mesmo que tentar guiar um carro orientado pelo retrovisor. Se a estrada for reta, tudo bem. Porém, a estrada em ambiente competitivo, é muito sinuosa, sendo que a orientação pelo retrovisor não nos dá nenhuma indicação de quais manobras devem ser feitas para se manter dirigindo nessa estrada.
            Para a contabilidade, a perspectiva financeira é a usual e o desafio é agregar outras perspectivas. Diante do exposto, a Contabilidade como fornecedora de informações vem sendo cada vez mais exigida, principalmente quanto à profundidade e abrangência dos informes que fornece, pois a Ciência Contábil é a linguagem dos negócios e se ocupa da avaliação, mensuração, demonstração e informação dos fatos econômicos, como satisfação dos clientes, produtividade dos processos internos e treinamento de funcionários determinantes que influenciam e influenciarão os resultados econômicos da entidade e, como tais, podem ser mensurados e registrados, não pode deixar escapar a oportunidade de contribuir decisivamente nessa questão. Portanto, espera-se que a contabilidade acompanhe o ambiente da empresa e adaptem-se as mudanças, auxiliando os gerentes nos processos de planejamento, execução e controle, já que o BSC é uma ferramenta imprescindível à contabilidade voltada para as questões gerenciais da empresa.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Perspectivas dos Processos Internos


Esta perspectiva é elaborada após as perspectivas financeira e dos clientes, pois essas fornecem as diretrizes para seus objetivos. Os processos internos são as diversas atividades empreendidas dentro da organização que possibilitam realizar desde a identificação das necessidades até a satisfação dos clientes. Abrange os processos de inovação (criação de produtos e serviços), operacional (produção e comercialização) e de serviços pós-venda (suporte ao consumidor após as vendas). A melhoria dos processos internos no presente é um indicador-chave do sucesso financeiro no futuro. 
            As medidas de processo interno, segundo Kaplan (1997), devem ser voltadas para aqueles que terão maior impacto na satisfação do cliente e na consecução dos objetivos financeiros da empresa. Esse modelo inclui três processos principais:
            Inovação– durante esse processo, Campos (2001) diz que devem ser pesquisadas as necessidades reais e futuras dos clientes-alvos. Em seguida são desenvolvidos os produtos e/ou serviços que deverão satisfazer as necessidades identificadas.
         Operações: o processo de operações representa o tempo curto da criação de valor da empresa. Ele começa no recebimento do pedido e finaliza com a entrega do produto ou prestação do serviço. Esse processo demonstra a entrega eficiente, regular e pontual dos produtos e serviços existentes aos clientes existentes. (HERNANDEZ; OLIVEIRA; SILVA, 2007).
           
        
       Serviço pós-venda: esta é uma etapa de grande influência no processo de criação de imagem e reputação da organização na cadeia de valor do cliente, incluindo treinamentos, garantias, consertos, devoluções e processamento de pagamentos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Perspectiva Financeira no BSC


Na perspectiva financeira, as medidas financeiras indicam se a empresa está obtendo êxito com as estratégias estabelecidas, aplicadas e executadas. Em geral, esse êxito é medido pela sua lucratividade, pelo seu crescimento e pelo incremento do valor para o acionista. Se os indicadores financeiros não mostram o esperado, pode haver problemas na execução, na implementação ou até mesmo na definição das estratégias.
            Kaplan & Norton (1997) identificaram três diferentes estágios do negócio, para os quais devem ser definidos conjuntos diferentes de medidas, pois os objetivos são também diferentes: rápido crescimento (rapid growth); sustentação (sustain); e colheita (harvest) compõe os estágios do negócio.
            No estágio de rápido crescimento (rapid growth), os objetivos enfatizarão o crescimento das vendas, os novos mercados e novos consumidores, os novos produtos e novos canais de marketing, vendas e distribuição, mantendo um nível adequado de gastos com desenvolvimento de produtos e processos.
            Na fase de crescimento, as empresas necessitam de grandes investimentos para manter as relações globais, bem como para alimentar e desenvolver o relacionamento com os clientes. Nessa fase é comum as empresas operarem com fluxos de caixa negativos e baixas taxas de retorno sobre o capital investido, sendo que seus objetivos financeiros globais serão os percentuais de aumento da receita e do crescimento das vendas para determinados segmentos de mercado grupo de clientes e regiões. (HERNANDEZ; OLIVEIRA; SILVA, 2007).
            Na fase de sustentação (sustain), Kaplan e Norton (1997), diz que devem-se evidenciar os objetivos tradicionais das medidas financeiras, como retorno sobre o capital investido, lucro operacional e margem bruta, os investimentos em projetos devem considerar, nesse estágio, análises padrões, fluxo de caixa descontado e orçamento de capital, buscando  maior retorno para os recursos utilizados no investimento.
         Nessa fase de sustentação, grande parte das unidades de negócios e determina objetivos financeiros ligados à lucratividade, que podem ter como base as medidas relacionadas às receitas contábeis, receitas operacionais e margem bruta. (HERNANDEZ; OLIVEIRA; SILVA, 2007).
            Na fase de colheita (harvest) segundo Kaplan e Norton (1997) esta fase evidencia ao fluxo de caixa devendo o investimento, propiciar retorno de caixa certo e imediato. Nesse estágio os gastos com pesquisa e desenvolvimento diminuem, pois o ciclo de vida do negócio encontra-se em estágio final.
            Nesse estagio, algumas unidades de negócios terão alcançado a fase de maturidade em seu ciclo de vida, desejando recuperar ou colher os investimentos realizados nas fases anteriores.