Para Kaplan e Norton (2004), os sistemas de contabilidade,
movidos pelos procedimentos e pelo ciclo do sistema de relatórios financeiros
da organização, são demasiadamente tardios, agregados e distorcidos para terem
relevância para as decisões de planejamento e controle dos gerentes. A
utilização destes instrumentos é o mesmo que tentar guiar um carro orientado
pelo retrovisor. Se a estrada for
reta, tudo bem. Porém, a estrada em ambiente competitivo, é muito sinuosa,
sendo que a orientação pelo retrovisor não nos dá nenhuma indicação de quais
manobras devem ser feitas para se manter dirigindo nessa estrada.
Para a contabilidade,
a perspectiva financeira é a usual e o desafio é agregar outras perspectivas.
Diante do exposto, a Contabilidade como fornecedora de informações vem sendo
cada vez mais exigida, principalmente quanto à profundidade e abrangência dos
informes que fornece, pois a Ciência Contábil é a linguagem dos negócios e se
ocupa da avaliação, mensuração, demonstração e informação dos fatos econômicos,
como satisfação dos clientes, produtividade dos processos internos e
treinamento de funcionários determinantes que influenciam e influenciarão os
resultados econômicos da entidade e, como tais, podem ser mensurados e
registrados, não pode deixar escapar a oportunidade de contribuir decisivamente
nessa questão. Portanto, espera-se que a
contabilidade acompanhe o ambiente da empresa e adaptem-se as mudanças,
auxiliando os gerentes nos processos de planejamento, execução e controle, já
que o BSC é uma ferramenta imprescindível à contabilidade voltada para as
questões gerenciais da empresa.
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