Segundo
Kaplan e Norton (2004), a aplicação do Balanced Scorecard a organizações sem
fins lucrativos tem sido uma das extensões mais significantes do conceito
original, uma vez que se empenham em cumprir determinada missão, em vez de
gerar resultados financeiros acima da média. Portanto, ainda mais do que as
empresas que buscam o resultado financeiro, elas precisam de um sistema
abrangente de indicadores não-financeiros e financeiros para motivar e avaliar
seu desempenho.
Alguns
exemplos de entidades sem fins lucrativos que implantaram o Balanced Scorecard
são:
Boston
Lyric Opera (BLO) - o mapa estratégico da BLO mostra como é possível medir o
desempenho organizacional, mesmo quando o resultado é tão intangível quanto uma
bela música ou uma experiência estética. A BLO adotou o Balanced Scorecard após
um período de rápido crescimento e sucesso, para que pudesse desenvolver uma
estratégia clara para o futuro e que fosse facilmente compreendida e apoiada
pelo Conselho de Administração e pelos diretores artísticos.( KAPLAN E NORTON, 2004).
Teach For
America (TFA) - a TFA recruta professores de âmbito nacional, entre alunos de
cursos de graduação de nível superior, que durante 2 anos se dedicam a lecionar
em escolas públicas urbanas e rurais. Seu mapa estratégico foi desenvolvido
para representar os objetivos e direcionadores de seus 2 temas principais para
a mudança social desejada pelos membros: 1º) ampliar a experiência educacional
dos estudantes, através do exercício do magistério durante 2 anos; 2º)
influenciar a reforma da educação fundamental, mediante decisões referentes à
carreira e participação em atividades voluntárias. A TFA usou o mapa
estratégico para atrair uma nova geração de doadores na sua missão, para
alinhar o recrutamento de seu corpo de professores, de pessoal de apoio e de
conselheiros, e também para concentra-se mais intensamente em atividades que
suportam as iniciativas dos ex-alunos. (KAPLAN E NORTON 2004).
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